Em pleno século XXI
o Brasil ainda tem milhares de analfabetos; não falo apenas dos que não sabem
ler e escrever.Existem também os que só assinam o nome (muito útil em épocas
eleitorais),os que leem ,mas,não
compreendem e os que não têm o hábito da leitura.
Não existe no nosso país uma política eficiente de combate
ao analfabetismo,seja oferecendo aulas interessantes nas escolas noturnas,nos
pátios das fábricas,nos sindicatos,no campo, seja distribuindo livros ao cidadão.
Precisamos de secretários de Educação com uma visão mais
ampla e realmente desejosos de educar o
povo.A arma para esta revolução cultural chama-se livro.
O Brasil é um país – continente, portanto ,aqui,projetos feitos
na visão do todo,tendem a morrer frente ao gigantismo do país e a complexidade
geográfica e social que se nos
apresenta.
Então, comecemos das partes ,não do todo.Comecemos nas
pequenas prefeituras do interior,do Oiapoque ao Chuí e, dentro dessas prefeituras
comecemos pelas escolas municipais,pelas salas de aula e depois o projeto se
estenderá por si mesmo,extra – muros; pois ,educação é luz e a luz penetra nos
mais sombrios ambientes.
Em vez de atirar com
o ABC e a cartilha na cara das pessoas,porque não reuni-las para ouvir
estórias,estórias contadas oralmente,mas,contidas nos livros,onde está todo
manancial do saber.
Todos se interessarão e,com o tempo,vão desejar manejar a
chave mágica que lhes abrirá a porta do conhecimento.A leitura,como diversão e
alegria,será desejada por todos.
Um visionário mexicano,José Vasconcelos,mandou
imprimir uma coleção de clássicos com
belíssima editoração ,que eram distribuídos
a uma população composta de 90% de analfabetos.
É um louco,diziam.
Mas, a ideia não era distribuir o livro físico, mas,espalhar a esperança.Era
uma forma de dizer a seu povo:- um dia ,vocês sairão da marginalidade e da
escuridão da ignorância e participarão dos
destinos deste país. Alfabetizados e pensantes terão empregos que lhes
permitam comprar livros,entenderão o que se passa a sua volta e construirão um
país forte e poderoso.
Uma dose de esperança contida em algumas páginas.
Porque o livro quebra barreiras,abre olhos aflitos, renova
o pensamento, muda conceitos e atitudes.Ler
insere o cidadão no mundo, evita
a perda do Ser e constrói o status de
pessoas,como nação.
O livro é uma revolução!
Por isso ,infelizmente é tão temido pelos poderosos.
DISSEMINANDO IDEIAS
SE O LIVRO É O PÃO DO ESPÍRITO ,PORQUE NÃO O VENDEMOS NAS PADARIAS?
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