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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A DURA BATALHA DO ESCRITOR



Você, leitor,senta-se na sua poltrona confortável e abre um livro.
Você terá, com  certeza ,horas divertidas ou instrução garantida,uma viagem magnífica pela mente de outra pessoa e novos conceitos surgirão dentro de si mesmo, mudando idéias pré-estabelecidas   e trazendo novas maneiras de ver as coisas.
Esse pequeno objeto chamado livro pode mudar uma sociedade; e,já fez isso muitas vezes. O livro é também o seu amigo mais fiel; o livro é o cachorro impresso.

O trabalho do leitor termina ai; começou com a idéia da compra do livro,a decisão de fazê-lo,(apesar dos altos  percentuais exigidos por livreiros e  o alto custo gráfico ),a ida à livraria,o prazer da degustação e escolha,a volta prá casa e,por fim,a leitura.
Se o autor for bom,você não para de virar a página;às vezes almoça de livro na mão só o  fechando quando a leitura acaba.
Que pena que terminou!
É como se um bom amigo,de conversa lúcida e agradável,de repente,partisse.Você já começa a ficar saudoso.
A gente sabe que um escritor é bom, dizia Salinger,quando o livro acaba e ficamos com vontade de telefonar prá ele.
O que o leitor comum não sabe é a verdadeira batalha inglória que é publicar   um livro,no Brasil.
O autor desconhecido – e, todos começam  assim –tem que se vestir de paciência e persistência para publicar sua obra.
Primeiro, o trabalho de parir um livro – como todo parto, doloroso! -
Nós inventamos um romance, ou uma crônica a partir daquilo que conhecemos e das experiências que tivemos,então escrevemos como se estivéssemos contando a estória para nossos filhos.
Depois, insistir com editores pouco ou nada acessíveis,muito mais dispostos em investir em “best-sellers” comprados a metro,do que apostar num autor novo que ninguém conhece.
A vantagem dos livros estrangeiros é que já vêm com uma larga publicidade, marketing e merchandising juntos ”trabalhando” o livro e ,aproveitando a mídia, para impor o trabalho ao leitor.
–O brasileiro não lê, dizem eles.Editoras e distribuidores são negócios,como qualquer outro;como vamos perder dinheiro?
Ai, começa  a” via-crucis” do autor;nenhuma editora o quer;ele trabalha duro,confia no seu taco,adora escrever,quer repassar suas experiências,modificar preconceitos,mas,esbarra na barreira dos custos.
Se pode, paga para ser publicado,uma ideia que esposo mesmo antes de ser editora,pois,livro é investimento e ,quando bem aceito e bem trabalhado rende mais que a poupança,embora seja tão arriscado quanto a Bolsa.Isto se for editado mais de mil exemplares e for trabalhado pelo próprio autor.
A evolução do livro

Tudo bem, uma batalha foi vencida,mas,a guerra está longe de terminar.
Pronto o livro, tem que vendê-lo.Como?
Publicidade,mídia eletrônica ou não,custa muito caro.Muitas livrarias não querem livros consignados.
Com a internet,abriu-se uma pequena luz no fim do túnel;podemos vender e divulgar nossos livros através de e-mails,blogs,sites,Google books, lojas virtuais etc e o leitor passará a nos conhecer.Mas,entre conhecer e desejar adquirir vai uma longa distancia.(Tenho mais de1.000 000.000 leituras na rede;se todos os meus leitores comprassem meus livros  eu já teria virado “best-seller”.)
Por isso, caro leitor não se irrite se receber um e-mail assim;delete,não compre se não lhe convém (ainda é melhor que os antigos vendedores de porta- em –porta, de quem  a gente custava a se livrar),porque para muitos escritores esse é o único meio de divulgar seu trabalho.
Como escritora  recebo ou compro livros de muitos colegas e fico feliz de ver a qualidade dos seus trabalhos,a dedicação às letras que eles têm e,me entristeço ao pensar
:-Que pena,trabalhos como  esses se perdem e muitos jamais conhecerão.
E,com um riso amargo,me lembro que Balzac escrevia folhetins em papel jornal,H,G.Wells foi tapeceiro para sobreviver,Machado teve seus livros recusados diversas vezes e Shakespeare usava o teatro para divulgá-los.
E,se um golpe de sorte não os tivesse tirado do ostracismo?

Dondon,o gato escritor
Mas,não,não,me enganei nas palavras;foi uma dose de sorte,sim,porém,a palavra certa é persistência.Shaw dizia que sucesso é 10% de inspiração e 90% de transpiração.
Eu procuro diariamente o leitor; ele pode não me dar bola,não comentar,não comprar meus livros,mas,quero me fazer presente sem ser chata,respeitando o direito do leitor que não quer receber e-mails evitando,sobretudo,spams, mas, tentando me fazer presente  e mostrar meu trabalho.Agradeço o bom retorno que tive e tenho.
Como  acreditava Hemingway,quando uma pessoa tem a habilidade de escrever e o desejo de escrever,não há crítico que possa causar danos ao seu trabalho se este for bom,ou salvá-lo se for ruim.
                                 Tarde de autógrafos          



AUTORES DA PIMENTA QUE VENCERAM A 2ª BATALHA

GARRA,DETERMINAÇÃO E QUALIDADE
E UMA AJUDINHA DA PIMENTA...


JOSÉ CLÁUDIO ADÃO
VIDA DE PEÃO
1ª EDIÇÃO ESGOTADA




ANA BAILUNE
VAI FICAR TUDO BEM
E FICOU:1ª EDIÇÃO ESGOTADA




JOSÉ ORLANDO DOS SANTOS
A MALDITA CACHAÇA
1ª EDIÇÃO ESGOTADA
O AUTOR VAI PARTIR PARA 1000 LIVROS NA 2ª EDIÇÃO







MIRIAM DE SALES OLIVEIRA
A BAHIA DE OUTRORA (3ª EDIÇÃO)
CONTOS APIMENTADOS (2ª EDIÇÃO)
ESGOTADOS
AMBOS TERÃO UMA NOVA EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA ,EM OUTUBRO


QUEM VEM POR AI:

CONTOS E CAUSOS,2ª EDIÇÃO -MIRIAM SALES
A FILHA DO PADEIRO GALEGO - AMÁLIA GRIMALDI
POEMAS DE AMOR E FÉ -MARIVALDO DA HORA
A SUAVE BRISA DO AMOR -DINARTE PORTELA

EM NOVEMBRO:
TRAÇOS & TRILHAS
A 1ª SELETA DA EDITORA PIMENTA MALAGUETA
LANÇAMENTO EM NOVEMBRO DURANTE A FESTA LITERÁRIA DE PERNAMBUCO,FLIPORTO

SAUDAÇÕES LITERÁRIAS


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Lado Avesso: A FLICA ESTÁ CHEGANDO!

Lado Avesso: A FLICA ESTÁ CHEGANDO!: FLICA - Festa Literária de Cachoeira,no seu segundo ano consecutivo,está chegando,mas,já dá uma mostra do que virá. Escritores de r...