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quinta-feira, 5 de abril de 2012

MAR DE OPORTUNIDADES


               
 Quando eu era criança ouvia a estória do fazendeiro que,querendo preservar sua fortuna,mandou que seus filhos agarrassem numa vara de bambu e a quebrassem;os seis latagões,fortes como touros,quebraram facilmente;então,o velho sábio,juntou um feixe de talos,amarrou e mandou que eles tentassem quebrar.Nenhum conseguiu,mas,ele mostrou aos filhos que ,se permanecessem unidos,nada os destruiria.
A união faz a força.
Esta estória veio á minha mente,quando,pela enésima vez,eu voltava ao sonho de publicar meu sonhado livro;não estou a escrever só por diletantismo,para preencher horas vazias;eu,como todos os  escritores de  sites,fui picada pela mosca azul:todos queremos publicar.
Queremos deixar de ser escritores amadores ,entusiastas,casuais,para nos tornarmos profissionais e termos nosso  talento respeitado.Mas,o diabo mora nos detalhes;e,o detalhe que trava a muitos chama-se recursos.
Editoras cobram caro; livros custam caro,num país onde a população lê muito pouco.Onde arrumar dinheiro?Como conciliar uma grana curta com qualidade editorial?
Mas,eu confio naquele mote que disse ”Pedi e receberás”. Publiquei os meus livros a duras penas e ,hoje,dona do meu próprio selo editorial ,estou podendo facilitar as coisas para aqueles cujos arquivos estão guardados nas gavetas, mas, conservam o sonho de publicar.Na nossa Editora, a Pimenta Malagueta, nosso preço é justo,o acabamento é primoroso,a edição,perfeita,sem ser luxuosa e a divulgação e venda é consequência de um bom trabalho editorial .Todos podem!.Eu vou encarar.Escrevo de coração aberto para que outros sonhadores como eu,tomem conhecimento e apareçam com seus talentos;o país está pobre de idéias.Vamos melhorá-lo.Se Balzac,Proust,Kilkerry,Flaubert tivessem essa chance,não teriam passado fome e frio para mostrar ao mundo o seu talento;sem contar os que só foram descobertos “post-mortem” quando,ser conhecido já não importava tanto. Nossos preços de  livros cabem em qualquer bolso. Porquê não?
 O céu não ajuda o homem que não ousa.